sábado, 14 de fevereiro de 2009

Banho, toalha, cama, caneta, papel

Existe uma menina, que está sentada no balanço, no eixo das duas ruas desconhecidas. Crianças brincam no escorrega à uns sete metros de distância. Ela está sozinha. Não, minto. Ela está com ele. Aquele garoto, aquele incrível garoto, que depois de um dia longo e duro sempre a confortava. Mas a algum tempo, - quatro dias, uma hora, e trinta e dois minutos, para ser mais exata; diz que irá ter de viajar. Ele sente que quando a ver sente coisas no estômago, ele diz que parecem coisas voando. Borboletas. Diz que seu coração fica mais rápido e suas mãos gelam, e ele já não sabe mais como interagir com ela. Ela diz que sente o mesmo, a um longo tempo, e que temia que - quando dissese - acabasse toda aquela coisa estre eles. Ele falou que não pode, que não quer, que não consegue mais ficar longe dela. Mas seus pais irão viajar. Irão para Londres. Sua mãe HIV-positivo precisa se cuidar, de um tratamento profissional, e do melhor, e ele irá junto. Na hora ela chorou. Ele tentou a acalmar: Aí em cima

Nenhum comentário:

Postar um comentário